🎣 Lead Pesqueiro Técnico
Entre julho e setembro, quando muitas espécies atlânticas entram em ritmo lento, a anchova (Pomatomus saltatrix) – conhecida nos Estados Unidos como bluefish – assume o protagonismo nos estuários, praias e lajes costeiras da Costa Leste norte-americana. Segundo o artigo de Nick Honachefsky publicado na edição de agosto de 2025 da revista Game & Fish, exemplares de 1,4 kg a mais de 9 kg patrulham desde as Carolinas até Massachusetts, exigindo varas robustas, líderes resistentes a cortes e técnicas variadas que vão do popper de superfície ao jigging vertical em águas profundas. Nesta reedição técnico-jornalística, preservamos integralmente os dados da fonte e complementamos com conhecimento de campo para oferecer ao leitor brasileiro um guia completo – do equipamento à conservação do pescado.
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🐟 Características da Espécie/Técnica
A anchova é um carnívoro pelágico de dentição afiadíssima, mandíbula prognata e olhos amarelados, motivo do apelido “yellow-eyed demon” entre norte-americanos. Trata-se de espécie cosmopolita, listada pelo IBAMA na categoria de pesca não-ameaçada em águas brasileiras, porém sua distribuição principal em nosso litoral ocorre no outono-inverno. No Atlântico Norte, o comportamento migratório é marcado: cardumes remontam da Carolina do Norte rumo ao sul de Nova Inglaterra na primavera, permanecem nas águas rasas de Connecticut, Rhode Island e Massachusetts durante o verão, deslocando-se para mar aberto em Nova York e Nova Jersey quando a temperatura superficial ultrapassa 20 °C. No início de setembro, retornam ao sul para invernar. Alimentam-se principalmente de menhaden, arenque, lulas e pequenos peixes de recife, atacando tanto cardumes na meia-água quanto presas isoladas na superfície. A agressividade singular explica a preferência por equipamentos pesados e líderes de aço ou monofilamento grosso.
🎯 Equipamentos e Configuração
Honachefsky recomenda “deixar o material leve em casa”. A seguir, as especificações originais convertidas e detalhadas:
• Vara: Penn Slammer 7 ft (≈ 2,13 m) com capacidade declarada para linhas de 9 kg a 23 kg (20–50 lb), ação rápida para arremessos longos e ferragens firmes.
• Molinetes: Shimano Stradic 6000 ou Penn 6500, ambos com carretel alumínio e drag acima de 9 kg, indicados para uso com multifilamento PE.
• Linha principal: Power Pro 30–50 lb (13,6–22,7 kg). Multifilamento garante sensibilidade e corte de água.
• Conexão: Girador Spro Barrel 100 lb (≈ 45 kg) unido a 91 cm (36 pol) de líder monofilamento Triple Fish 50–60 lb (22,7–27,2 kg), finalizado por um clip rápido Tactical Anglers 100 lb (45 kg) para troca ágil de iscas.
• Alternativa: chicote de aço 80 lb (36 kg) com 30 cm (12 pol) e snap, útil quando as mordidas se concentram perto do nó.
• Hooks: substituir todas as garateias por anzóis simples Siwash, reduzindo acidentes e facilitando soltura.
Justificativa técnica adicional: o multifilamento sofre abrasão severa nos dentes da anchova. O líder longo de nylon serve como “punho” para içar o peixe sem que a linha corte mãos ou antebraços – situação comum quando se puxa diretamente no braid.
🌊 Condições Ambientais e Localização
Dados da fonte indicam predominância em:
• Back bays e flats rasos ( 18 °C) rumo às Carolinas em setembro.
Corrente moderada e presença de menhaden são marcadores confiáveis. Em barcos charter, a orientação do capitão sobre a profundidade onde o sonar marca peixe é determinante – o jornalista destaca a atenção ao comando para ajustar jigs na coluna d’água.
⚙️ Técnica de Pesca Detalhada
1. Topwater (Tossing Poppers)
– Iscas: Yo-Zuri Hydro Popper, Savage Gear Panic Pencil Popper, Island X Sidewinder; todos já equipados com anzóis inline.
– Metodologia: arremesso lateral para alcançar 40–50 m, trabalho frenético com toques de ponta de vara, gerando bolha e ruído para simular peixe-iscal. Segundo a fonte, arremessar nas bordas do cardume evita spook e mantém a isca íntegra por mais tempo. Ferrar com drag pesado (aprox. 30% da resistência da linha).
2. Heavy Metal & Jigging
– Surf/estuário: Ava 007 a A27 (peso de 28 g a 113 g) recuperados em velocidade média constante. Aço cromado resiste à destruição dentária e possibilita segura contenção pela isca ao manusear o peixe.
– Offshore: Ava A27 a A87 ou jigs martelados de 170 g a 283 g (6–10 oz). Técnica vertical clássica: descer ao fundo, recolher full speed até a batida.
– Yo-yo jigging: alternar recolhimento com puxadas amplas de ponta de vara, subindo em degraus pela coluna. Eficiência cresce quando se identifica a camada exata no eco-localizador.
3. Chunk Bait (Chunk Busting)
– Isca: postas de bunker (menhaden), cavala ou butterfish, com 6/0–8/0 baitholder preso a aço 100 lb (6 pol).
– Aparelho: linha livre com chicote de 60 lb (mono) ou 100 lb (aço) + chumbada ovo 28–227 g conforme corrente.
– Estratégia: formar slick de “chum” e liberar o pedaço iscado sem tensão, permitindo afundar naturalmente. Três segundos de espera antes da ferrada aumentam a fixação do anzol na quina da boca.
4. Fly Fishing
– Conjunto: vara #9–#10, linha intermediária, tippet 14–18 kg.
– Flies citadas: Clouser Minnow, Deceiver (sobrevivem a ~12 peixes), Surf Candy (mais durabilidade).
– Recuperação: strips rápidos e contínuos para provocar ataques explosivos em superfície ou sub-superfície; lutas incluem corridas de 30–50 m e saltos múltiplos.
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A matéria original não apresenta estatística de CPUE (captura por unidade de esforço), mas observa que “blues” de 1,4 kg a 9 kg são comuns em qualquer ponto da Costa Leste no verão, com possibilidade de exemplares acima de 20 lb (≈ 9 kg) em anos de forte recrutamento. A eficiência das três abordagens – plug, metal, chunk – depende da atividade do cardume; topwater produz mais visual, metal cobre área maior e chunk mantém peixe sob o barco por tempo prolongado graças ao odor.
🏆 Torneios e Competições
Não há citação direta de campeonatos na fonte, porém vale notar que muitas marinas de New Jersey realizam derbies locais de bluefish nos quais é obrigatório líder de aço, limite de peso total e aferição em balança certificada. Para o leitor brasileiro interessado em competir, recomenda-se verificar regras IGFA relativas ao uso de múltiplos anzóis em iscas artificiais e limite de resistência do terminal.
⚖️ Legislação e Conservação
Nos EUA, a National Oceanic and Atmospheric Administration (NOAA) estabelece cota recreativa de 3 peixes por pescador/dia em águas federais para a maioria dos estados da região, com tamanho mínimo de 31 cm FL (fork length). Em âmbito estadual, podem existir variações. A conservação passa por:
• Utilizar anzóis simples e esmagar farpas quando o objetivo for pesca-e-solta.
• Sangrar o pescado imediatamente para qualidade gastronômica superior.
• Evitar desperdício: a própria matéria oferece receita de patê defumado como forma de valorização do recurso (ver Conclusões).
🎓 Dicas dos Especialistas
• Nick Honachefsky enfatiza “não use iscas soft” – a anchova as destrói instantaneamente, gerando custos e lixo plástico.
• Troque garateias por anzóis simples para acelerar liberação e reduzir ferimentos no pescador.
• Use somente plugs que não façam falta caso sejam perdidos: inevitavelmente alguns serão cortados.
• Segure pelo líder de nylon, nunca pela linha trançada, para evitar cortes profundos – acidentes recorrentes em prontos-socorros costeiros.
🔮 Conclusões Técnicas
A anchova atlântica é, sem dúvida, o antídoto para a “entressafra” de verão em águas salgadas do Hemisfério Norte. Sua agressividade exige equipamentos acima da média: varas de ação rápida até 23 kg, multifilamento pesado, líderes de nylon grosso ou aço e anzóis simples de alto calibre. A técnica de superfície com poppers entrega o espetáculo visual, enquanto o metal jig é a carta coringa para pescar do costão até os 40 m. O peixe, no entanto, não deve ser subestimado na cozinha – o patê defumado descrito na reportagem original (temperatura de defumação de 121 °C por 4 h) transforma-o em aperitivo valorizado, desde que sangrado e refrigerado imediatamente.
Para o pescador esportivo brasileiro que visita a Costa Leste ou pretende aplicar o aprendizado à nossa anchova local, as recomendações permanecem: usar líderes espessos, evitar soft baits e redobrar cuidado no manuseio. A combinação correta de tática e segurança garante não apenas batalhas memoráveis, mas também preserva a integridade do praticante e o respeito ao recurso pesqueiro.

Imagem: Nick Honachefsky via gameandfishmag.com
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